quarta-feira, 25 de março de 2015

4º ASPECTO DO PPA - QUALIDADE DE VIDA


O brasileiro está vivendo mais. De 1960 até 2012 houve um salto de 20 anos na expectativa no Brasil, que era de 54 anos e passou para 74. (*dados do banco mundial).

Quem tivesse 60 anos era considerado idoso, pessoa de sorte que havia superado a expectativa de vida média da população.

Hoje as pessoas de sessenta anos sentem-se jovens e completamente capazes de iniciar uma nova carreira.

Há um vídeo na internet da famosa atriz e ativista social Jane Fonda em que ela pergunta o que faremos com a “outra vida” que ganhamos.
  
Ela propõe o seguinte raciocínio: se vamos viver vinte anos a mais, carregando conosco toda a experiência acumulada ao longo dos cinquenta anos vividos antes, certamente temos condições de fazer coisas incríveis.
  
Você duvida? Então ouça esta: há alguns anos atendi uma executiva que pretendia aposentar-se mais cedo porque queria cursar medicina. Ela realmente deixou a empresa e não nos vimos mais.

Outro dia ela postou no Facebook que um neto de 6 anos a acompanhou na aula de Histologia e achou incrível o fato de termos duas bombas dentro do coração.

 Viver mais é fantástico, todo mundo quer. O que ninguém quer é viver mal.

Não será uma vantagem viver muitos anos se eles trouxerem sofrimento.

Por isto é importante refletir no seu PPA sobre o seguinte: a qualidade de vida na velhice está diretamente ligada a três fatores: renda, saúde e assistência.

Renda é assunto para o aspecto financeiro. A saúde e a assistência serão discutidos neste aspecto do seu PPA.

O sedentário que trabalha o dia todo sentado, pode entender que a happy hour – ainda sentado - seja o máximo da qualidade de vida. Pode não ser muito saudável mas é isto que ele deseja fazer no momento.

Como cada um é dono de sua vida, a qualidade de vida é algo subjetivo que o PPA deve abordar de forma objetiva.

A razão é simples: o modo como nos comportamos hoje está moldando (já e agora) a qualidade de vida que teremos no futuro.

Nós obrigamos as crianças a irem pra escola porque sabemos que a leitura e a escrita vão contribuir decisivamente para a independência delas no futuro.

Do mesmo modo, aqueles que prejudicam o seu corpo no presente vão receber a conta na velhice.

Sabendo que algumas doenças estão diretamente relacionadas aos hábitos que foram cultivados ao longo de décadas como o cigarro, o sedentarismo e o álcool em excesso, talvez o preparo para a aposentadoria seja um momento para refletir a mudança destes hábitos.

Ainda sobre saúde, o programa pode refletir sobre a necessidade de fazer um check-up anual usando as facilidades do plano de saúde oferecido como um benefício pela empresa.

Quanto à assistência na velhice, as relações familiares são decisivas.

Construir relações saudáveis e aprofundadas com o cônjuge, filhos e netos é muito importante.

As chamadas relações intergeracionais serão sempre uma via de mão dupla em que os mais jovens absorvem saber e experiências retribuindo com carinho e atenção aos mais velhos.

Em algumas regiões as migrações em busca de trabalho reduzem a população de adultos e crianças.

Isto afeta o perfil dos cuidados recebidos. Uma pesquisa brasileira revelou que é comum o homem idoso ser cuidado pela esposa, enquanto a mulher idosa é cuidada pelas amigas. As mulheres além de cuidarem mais de sua própria saúde ao longo da vida, também cuidam da saúde do marido que não deu importância ao tema.
  
Gosto ainda da abordagem da escritora Miriam Goldenberg que propõe a “bela velhice” com atitudes que eu resumi da seguinte maneira: cuidar da saúde, do bolso, ter amigos, dar risada e aprender a dizer não.

Isto faz sentido pra você? É provável que também faça para os participantes do seu PPA.

E por último, o mais importante: um projeto de vida.
  

Para criar um projeto de vida abrangente, dando atenção às várias áreas que compõem o ser, eu recomendo a ferramenta Roda da Vida, criada pelo meu amigo Armelino Girardi, ele mesmo um profissional de RH aposentado e agora, um consultor em PPA.

Renda, saúde, assistência e projeto de vida são as reflexões que o aspecto de qualidade de vida do seu PPA devem propor aos participantes.

 Prof. Samuel Marques

3º ASPECTO DO PPA: PREVIDENCIÁRIO

Previdência é um tema técnico e complexo.

Mas apesar de não parecer, os aspectos ligados à previdência são positivos e favoráveis a todos nós.

Sei que é difícil pensar de forma positiva ao ouvir termos como fator previdenciário, cálculo atuarial, expectativa de vida, regime de acumulação e outros.

Entretanto, um conhecimento básico de previdência é fundamental e pode contribuir muito com os participantes de um PPA.

 O primeiro tema a ser explorado é a inserção do trabalhador no sistema.

É muito importante que ele saiba por exemplo: a qual regime de previdência pertence; quais são as regras aplicáveis; quando ele poderá requerer a sua  aposentadoria; qual será o valor de benefício estimado.

 Se o PPA será implantando num órgão público, alguém deve ser convidado para explicar o Regime Próprio dos Servidores.

O próprio INSS disponibiliza ações de conscientização sobre o Regime Geral, ao qual a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada são obrigatoriamente filiados.

  Conhecer as regras que regem o Estado e utiliza-las a seu favor é um dos pressupostos do pleno exercício da cidadania.

Quando alguém não exercita um direito por puro desconhecimento, temos aí uma falha coletiva, como sociedade.

 Neste sentido tenho acompanhado algo curioso nos PPAs onde o Instituto atua: os homens se esquecem da esposa.

Além do aniversário de casamento, eles esquecem também que ela pode se aposentar por idade com a renda de um salário mínimo.

 Parece pouco dinheiro? Não é. Trata-se de uma renda vitalícia, sem prazo para terminar, e que ainda pode se transformar em pensão para o marido!

 Outra questão que pode ser abordada é o fator previdenciário.

 De forma simplificada podemos dizer que o fator previdenciário é um redutor do benefício de quem se aposenta mais cedo.

Funciona como um desestímulo às aposentadorias precoces. Isto afeta o caso dos participantes do seu PPA? É bem provável que sim.

 Por fim, é muito importante que se discuta as regras da previdência privada, como o aproveitamento tributário e as particularidades do plano oferecido pelo fundo de pensão instituído pela empresa, se houver.

 O aumento nas adesões ao fundo de pensão é uma das metas do Instituto nas empresas onde implantamos o programa de educação financeira ou um PPA.

 Estes e muitos outros temas poderão ser discutidos no aspecto previdenciário com grande proveito aos participantes.


Prof. Samuel Marques


 2º ASPECTO DO PPA:  FINANCEIRO

O aspecto financeiro geralmente é classificado pelos participantes de um PPA como um dos mais importantes

porque os seus efeitos práticos são percebidos de forma rápida e concreta.

Financeiramente falando, a aposentadoria pode ser traduzida como um momento de redução de renda e aumento das despesas.

O aspecto financeiro de um PPA deve conscientizar os participantes da necessidade de tomar duas atitudes fundamentais:

a)    deixar a empresa com endividamento zero; e
b)   ampliar as suas fontes de renda na aposentadoria.

Entrar na aposentadoria com dívidas não parece ser um bom plano.

Tenho difundido a ideia de que a primeira ação de PPA de qualquer empresa deve ser um programa de educação financeira com o objetivo simples e explícito de reduzir o endividamento.

Quanto às fontes de renda, quais são as alternativas? Se sabemos que a aposentadoria oficial será menor do que o salário da ativa, que outra fonte de renda pode ser criada?

  O aspecto financeiro de um PPA deve despertar o interesse das pessoas em contribuir com o fundo de pensão

geralmente existe uma contrapartida da empresa, o fundo pratica baixas taxas de administração e obtém ótimos rendimentos.

Aderir ao fundo de pensão instituído pela empresa é quase uma obrigação.

Já O segundo emprego é desgastante. Mas vejo muita gente feliz por lecionar à noite. Assumindo poucas aulas enquanto não se aposenta, a pessoa pode preparar uma ótima atividade para o futuro.

Profissionalizar um hobby é uma ótima ideia: as pessoas vão pagar pra você fazer o que gosta.

Quanto ao negócio próprio recomendo cautela. Tenha cuidado com as pretensões empreendedoras de quem participa de um PPA.

Muita gente liga a palavra empresário a um glamour desmedido, fantasiando um estilo de vida composto por muito tempo livre e ganhos astronômicos, quando a realidade costuma ser inversa: muito trabalho e retorno lento.

Alguns precipitam a decisão de empreender apenas para retomar seu status perdido com a saída da empresa.

Esta é uma questão de difícil abordagem em atividades coletivas e extremamente sensível entre funcionários mais graduados.

Para estes, nós oferecemos atenção diferenciada por meio do atendimento em coaching.

Além da meta de zerar o endividamento e de buscar novas fontes de renda, o aspecto financeiro pode englobar diversas outras discussões como a que chamo de “desmame dos filhos”, ou seja, cortar o cordão umbilical de quem já é totalmente capaz de tocar a vida com independência.

 Como eliminar as dívidas?

Como obter mais renda?

Como ampliar a independência de filhos?

 São reflexões que o aspecto financeiro do seu PPA deve abordar.


Prof. Samuel Marques


segunda-feira, 23 de março de 2015


Você sabe quais são os 06 Aspectos Centrais do PPA? 


1º ASPECTO DO PPA:  PSICOLÓGICO


Neste tema, o programa de PPA vai explorar o autoconhecimento dos participantes e seu nível de conforto com a própria aposentadoria.

A negação é a primeira fase a ser vencida do preparo para a aposentadoria.

Aos olhos da sociedade o trabalho concede status, enquanto a aposentadoria o elimina. Nos orgulhamos do emprego e nos envergonhamos da aposentadoria. 

A síndrome de Peter Pan alcança meninos e meninas de qualquer idade impedindo que vejam uma pessoa de meia idade no espelho. 

Nos vemos eternamente jovens.

 A aposentaria não é o problema. O problema é que as pessoas não sabem ao certo o que esperar das mudanças trazidas pela aposentadoria.

O aspecto psicológico do PPA cumprirá a sua função refletindo a aceitação de um novo e natural ciclo de vida, diferente dos demais, mas carregado de possibilidades de boas experiências.

Sentir medo do desconhecido é natural.

A questão é que, quando mal administrados, estes medos podem resultar em depressão, doenças da mente e do corpo ou ainda propiciar a busca por muletas psicológicas como o álcool, jogos de azar e outros.

E quais são os principais medos?

Veja a seguir a lista dos medos que preparei com a ajuda da dra. Neiva Melamed, excelente profissional de psicologia com quem tenho a honra de compartilhar alguns projetos de PPA: 

Medo do desconhecido (da nova rotina desconhecida, como será?);

Medo de não saber usar ou aproveitar o tempo a seu favor (não saber o que fazer com ele/ ter tempo em demasia);

Medo da perda da influência, reconhecimento, status e do poder (conforme a posição que ocupa);

Medo das perdas de ordem prática: salário, benefícios, plano de saúde, lidar com as restrições de consumo que a nova realidade traz;

Medo da visão social associada ao estereótipo de aposentado e;

Medo existencial: medo do envelhecimento e de não poder realizar os seus planos.  

Na prática, o aspecto psicológico do PPA deve propor aos participantes diversas reflexões sobre as mudanças na rotina.

Os homens sofrem com a reinserção no convívio familiar. Diferente da maioria das mulheres, os homens “não sabem fica em casa”, tem dificuldade para encontrar prazer nas atividades do lar e acabam complicando a rotina doméstica já estabelecida pela esposa e filhos.

Homens e mulheres constroem um círculo de amizades exclusivamente com pessoas do ambiente de trabalho sem possuir vínculos relevantes em nenhuma outra esfera de convivência, até mesmo da própria família.

Ao refletirem sobre a aposentadoria perceberão que a saída da empresa pode se transformar em isolamento dos assuntos, das pessoas e dos lugares que ele frequenta atualmente.

Desenvolver um convívio significativo com a família e com um grupo de amigos não ligados ao trabalho será uma ótima reflexão neste contexto.

Tudo isto pode ser abordado no aspecto psicológico do seu PPA .


Prof. Samuel Marques

sábado, 21 de março de 2015

Seu Ídolo do futebol... Aposentou 

Qualquer dia desses será a sua vez



Olá eu sou Samuel Marques e vou oferecer a você o passo a passo do preparo para a aposentadoria.

Você sabia que a aposentadoria é um conceito novíssimo na história da humanidade? Em nenhum outro momento a sociedade foi capaz de suprir uma fonte de renda para as pessoas que não estão trabalhando.

O cuidado com os idosos ficava exclusivamente a cargo da família e o melhor plano de aposentadoria era ter muitos filhos e contar com a solidariedade deles durante a velhice.

Entretanto hoje, uma pessoa que trabalhou durante muitos anos pode receber uma renda vitalícia mesmo depois que deixar a sua atividade profissional.

A aposentadoria é um prêmio, uma conquista daqueles que oferecem sua contribuição para a economia e o desenvolvimento do seu país.
Mas infelizmente esta não é a percepção das pessoas que estão próximas de se aposentar. Para estas, a aposentadoria se apresenta como um período de difícil transição, de incertezas sobre a renda, de perda dos privilégios e das amizades do trabalho e de muito medo de que o rótulo de aposentado o transforme em alguém ultrapassado, usando pijamas ao meio-dia e que não tem um projeto de vida.
Talvez este seja um retrato bem específico de um grande número de pessoas da sua empresa neste exato momento.
Agora imagine se estas pessoas puderem compartilhar os seus medos num grupo daqueles que passam pela mesma situação;
Imagine que eles construam o projeto de uma outra carreira e sintam-se estimulados a vivenciar esta nova etapa em suas vidas;
Se você imaginou esta situação ocorrendo aí na sua empresa, então você já tem o rascunho de um programa de preparo para a aposentadoria.

Agora eu quero discutir este rascunho com você acrescentando uma sólida base teórica e as dicas práticas de quem prepara pessoas para a aposentadoria há 11 anos e já apresentou até uma série de TV sobre o tema.


Baixe gratuitamente o e-book: Seu ídolo do futebol... Aposentou





Prof. Samuel Marques

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Manaus

Algumas dicas de hotel, gastronomia e lazer para quem vai viajar a negócios até a cidade de Manaus.

Maior centro urbano do norte do país, Manaus conta com quase 2 milhões de habitantes. O gentílico é manauara. Fui pela Tam em vôo direto de Guarulhos. São 3 horas e meia sem escalas.

Um fato curioso na cidade é que só se chega de avião ou barco como se Manaus fosse uma ilha. Não existe ligação por terra com outras regiões. Por conta disto, todos os carros que eu vi na rua tem placas de Manaus. Diferente de quando visitamos outra cidade e o estacionamento do hotel de negócios tem carros do Brasil inteiro.

Hospede-se próximo ao Manauara Shopping no Hotel Quality. Se o orçamento está curto, fique no Manaus Express, no bairro Vieiralves. É perto do shopping, tem uma academia ótima a três quarteirões (Companhia Atala) e um sistema low cost igualzinho ao Ibis. Frigobar desabastecido, café da manhã não incluso na diária e demais detalhes que quem já ficou no Ibis mil vezes sabe bem como é que é...

Para comer um churrasco vá no Gaúcho´s. O serviço vai de buffet de comida japonesa até os peixes da culinária local, passando pelo rodízio de carnes é claro. Ambiente gostoso, alto nível.

Se sobrar um tempo, vá de táxi até Ponta Negra, passando pelo hotel Tropical (estrutura 5 estrelas para gringos, que conta até com loja de H Stern) e vá dois quilômetros adiante num pequeno terminal de passageiros onde existem barcos que você contrata para um passeio.

Eu peguei um deles e fui ao encontro das águas do Rio Negro e do Rio Solimões, pescaria de Pirarucu, almoço em restaurante flutuante. Foi muito interessante. Havia a opção de seguir em outro sentido e nadar com o boto, visitar tribo indígena e hotéis de floresta. Me indicaram o Hotel Ariaú mas eu preferi a primeira rota. Ir a Manaus e não ver o encontro das águas é como ir a Roma e não ver o papa.

No caminho: posto de gasolina flutuante (na verdade tem díesel náutico nas bombas); casas flutuantes, barco escolar. O barqueiro que me conduziu disse que não tem carro. Não precisa de carro pra nada. Mas tem três barcos.

Na volta peça pra descer no centro da cidade (que é na beira do rio) e faça uma visita ao mercado municipal antes de pegar um táxi de volta pro hotel. Neste momento o mercado está em obras mas quando ficar pronto será visita obrigatória.

Para jantar vá ao Loppiano Pizza. Pizzaria tradicional com ambiente familiar. Experimente uma pizza regional feita de tambaqui (peixe) ou de tucupi (polpa da fruta). Eu gostei. Mas as tradicionais também estão no cardápio. A massa é fina e a borda é salpicada com gergelim, dando um toque diferente no sabor.

Não pude visitar o Najua Restaurante. Foi muito bem indicado.

E o Guaraná Baré (nome de uma tribo indígena) é muito saboroso. Preferência local, a marca foi adquirida pela Ambev.

Espero ter contribuído com a sua viagem. Se tiver outras dícas ou concordar com as minhas, deixe um comentário.

Grande abraço,

Samuel

quinta-feira, 21 de março de 2013

Quando as dívidas se tornam um problema


É muito difícil encontrar alguém que não tenha uma dívida, não é mesmo? A situação atual de muitos homens e mulheres os obrigam a criá-las para que seja possível conquistar alguns bens. Dentre as dívidas mais comuns podemos destacar a de imóveis e carros, até aqui tudo bem afinal ambos são bens de consumo de valor elevado que poucas pessoas têm como paga-los integralmente. O problema começa quando as dívidas se tornam a maior parte das despesas gerais do orçamento, há quem ganhe um valor X e mais de 90% desse valor é para pagar dívidas em forma de prestações. Em senso comum, os maiores economistas dizem que no momento em que uma dívida ou a soma delas é maior que 50% do orçamento total é necessário ficar alerta.

Analisando o cenário acima é fácil perceber o que é ideal, mas muitas vezes praticar esta conduta ideal não é fácil. E fica ainda mais complicado quando a pessoa é proprietária de um negócio.

Quando o perfil da pessoa tende à contratação de muitas dívidas este hábito é transferido para a gestão da empresa causando uma situação de alto endividamento do negócio que pode inclusive levá-lo à falência.

Muitos bancos passaram a dispensar as informações contábeis do pequeno negócio, para analisar apenas os dados bancários dos proprietários. Ou seja, se o dono da empresa tem cheques devolvidos e estourou o limite do cartão de crédito, este modelo equivocado de gestão será repetido na empresa, levando o banco a restringir o crédito para aquela empresa.

A solução é separar as coisas utilizando um modelo de fluxo de caixa simples para controlar as finanças da empresa. No fluxo de caixa serão lançadas as receitas e despesas da empresa utilizando uma metodologia praticada no mundo inteiro e estabelecendo um valor fixo de pró-labore para o dono. Este valor de pró-labore será controlado numa planilha de finanças pessoais, separado das finanças da empresa.

Quando isto não acontece, o empresário não saberá se a empresa é lucrativa ou se a vida pessoal dele é mais cara do que a empresa pode bancar. É a maneira de saber exatamente para onde seu dinheiro está indo, além disso, poderá também direcioná-lo melhor para outras prioridades.

Se você precisa controlar melhor as finanças da sua empresa e da sua vida pessoal, pode baixar um modelo de fluxo de caixa no link ao lado ou se não souber trabalhar com o fluxo de caixa pode fazer o curso de Fluxo de Caixa do professor Samuel no site www.meufluxodecaixa.com.br, lá você terá todas as informações que precisa para gerenciar seu dinheiro da forma correta.

É um investimento que realmente vale à pena.