Você
vende para Rondonópolis?
Fiz muitas viagens neste ano e tenho observado com
muita atenção o potencial de negócios ainda inexplorados por este imenso, este
gigantesco país chamado Brasil.
O antigo conceito do “eixo Rio/São Paulo” esconde
oportunidades em cidades como Rondonópolis, onde ministro treinamento nesta
semana.
Eu sou um dos palestrantes da empresa que é Líder de Mercado na organização de eventos
abertos por todo o país. A empresa tem sede em Campinas/SP e de lá, organiza
eventos nos 27 estados, sem exceção.
No ano passado a empresa me convidou para apresentar
o treinamento “Como Planejar e Administrar uma Empresa” junto com o grande
palestrante Othon Barros. A estratégia é atingir as cidades na faixa de 200 mil
habitantes como: Arapiraca/AL, Sete Lagoas/MG, Passo Fundo/RS, Divinópolis/MG, Presidente Prudente/SP e
outras.
Em cada uma delas eu tenho em média 50
empresários na turma para discutir sua maneira de atuação e o clima de negócios
naquela região. Tem sido uma experiência muito rica e fortalecedora de minha
convicção na força do mercado interno brasileiro.
Chegando a Ipatinga vi que o Aeroporto local é
administrado pela Socicam, empresa gestora de terminais com forte atuação em
São Paulo. Eles descobriram Ipatinga, estão fazendo negócios lá com a mineradora
Usiminas – dona do aeroporto que serve a região.
Enquanto aguardava a bagagem no aeroporto de
Rondonópolis/MT, eu observei as logomarcas nas camisas dos outros passageiros:
Syngenta, Bayer, New Holland e Bünge. Todas ligadas ao agronegócio, eu
reconheço, mas na cidade já existem dois shoppings centers, concessionários das
principais marcas de veículos, prédios de alto padrão, todos os sinais que
demonstram o potencial de consumo de qualquer produto vendido no “eixo Rio/São
Paulo”.
Na terça almocei com os alunos do curso e vi que boa
parte deles tem uma empresa que é a única do ramo na cidade. Já imaginou isto?
Ser o único numa cidade com 200 mil habitantes?
Outros vendem pela internet para todo o Brasil. Um
deles, dono de uma corretora de seguros, afirmou ter vendido ontem mesmo, duas
apólices para clientes de Curitiba e São Paulo. Quem está em São Paulo
reclamando da concorrência talvez não saiba que Rondonópolis está no páreo.
Os empresários precisam se despertar para o fato de
que a concorrência mudou e mudou muito. O concorrente não é mais a loja vizinha
que vende o mesmo artigo que você.
O concorrente pode estar na China, em Rondonópolis,
pode ser inclusive uma empresa de outro setor. No ano passado o setor
calçadista ficou indignado com a propaganda da operadora de turismo CVC. A peça
desmotivava a compra de sapato para o dia dos pais, recomendando mandar o pai
pra Itália comprar os sapatos lá. Parece meio confuso, mas é o turismo
concorrendo com indústria de sapatos. Algo inimaginável há algum tempo atrás.
A concorrência é forte e determinada, mas existe um
Brasil inteiro para conquistar.
Pense na atual estratégia de crescimento da sua
empresa:
Qual a sua presença na internet?
Que possibilidades se abririam pra
você caso estivesse disposto a vender para Rondonópolis?
A sua mente cria os limites de atuação da sua
empresa.
Amplie seus horizontes e seja Líder de Mercado.
Grande abraço,
Prof. Samuel Marques