Uma das maneiras mais eficazes de se entender a situação financeira de uma organização é com o fluxo de caixa, nele é possível entender o quanto está sendo gasto ao
longo de um determinado período e também o quanto está sendo gerado de rendimentos
neste mesmo período. Com todos esses dados é possível entender melhor a saúde financeira
do negócio.
A premissa básica do fluxo de caixa é dividir de forma simples despesas e receitas.
As despesas compreendem tudo o que for gerado de gasto dentro da empresa, sejam esses
os gastos os fixos como luz e telefone, por exemplo, ou gastos sazonais como a compra
de computadores. A receita é tudo o que for relacionado a rendimentos, as vendas de um
determinado produto, por exemplo, compreendem os rendimentos. Dentro do fluxo de caixa
todos esses itens são relacionados de forma que cada um seja discriminado de forma bem
especifica e com isso co controle seja efetivo.
Assim que levantado todas as despesas e receitas é realizada uma conta bem simples
(Receita - Despesas) e é a partir dela que é possível entender se o período analisado teve
um bom desempenho ou não. Caso essa conta tenha como resultado um número positivo
podemos dizer que a organização teve lucro naquele mês e com isso os resultados foram
satisfatórios, caso esse resultado seja negativo temos um problema que precisará ser corrigido
no próximo mês. Esse resultado é chamado de saldo e para os próximos fluxos de caixa esse
número será utilizado em uma nova equação que envolve o que chamamos de saldo anterior,
quando já temos um fluxo de caixa anterior o saldo dele entrará na contagem final do novo
fluxo levando a equação a ficar da seguinte forma (Saldo Anterior + (Receita - Despesa)).
Independentemente do tamanho da organização o fluxo de caixa é uma das formas
mais seguras de se entender e diagnosticar possíveis problemas relacionados ao financeiro.
Obviamente que dependendo do tamanho da organização o fluxo pode variar de tamanho
e de variáveis, por isso é importante entender bem o seu negócio e se for o caso investir em
formas mais eficazes de controle como planilhas automatizadas, cursos de aperfeiçoamento e
até sistemas específicos de controle de fluxo de caixa.