quarta-feira, 9 de maio de 2012


Você vende para Rondonópolis?

Fiz muitas viagens neste ano e tenho observado com muita atenção o potencial de negócios ainda inexplorados por este imenso, este gigantesco país chamado Brasil.

O antigo conceito do “eixo Rio/São Paulo” esconde oportunidades em cidades como Rondonópolis, onde ministro treinamento nesta semana.

Eu sou um dos palestrantes da empresa que é  Líder de Mercado na organização de eventos abertos por todo o país. A empresa tem sede em Campinas/SP e de lá, organiza eventos nos 27 estados, sem exceção.

No ano passado a empresa me convidou para apresentar o treinamento “Como Planejar e Administrar uma Empresa” junto com o grande palestrante Othon Barros. A estratégia é atingir as cidades na faixa de 200 mil habitantes como: Arapiraca/AL, Sete Lagoas/MG, Passo Fundo/RS, Divinópolis/MG, Presidente Prudente/SP e outras.  

Em cada uma delas eu tenho em média 50 empresários na turma para discutir sua maneira de atuação e o clima de negócios naquela região. Tem sido uma experiência muito rica e fortalecedora de minha convicção na força do mercado interno brasileiro.



Chegando a Ipatinga vi que o Aeroporto local é administrado pela Socicam, empresa gestora de terminais com forte atuação em São Paulo. Eles descobriram Ipatinga, estão fazendo negócios lá com a mineradora Usiminas – dona do aeroporto que serve a região.

Enquanto aguardava a bagagem no aeroporto de Rondonópolis/MT, eu observei as logomarcas nas camisas dos outros passageiros: Syngenta, Bayer, New Holland e Bünge. Todas ligadas ao agronegócio, eu reconheço, mas na cidade já existem dois shoppings centers, concessionários das principais marcas de veículos, prédios de alto padrão, todos os sinais que demonstram o potencial de consumo de qualquer produto vendido no “eixo Rio/São Paulo”.



Na terça almocei com os alunos do curso e vi que boa parte deles tem uma empresa que é a única do ramo na cidade. Já imaginou isto? Ser o único numa cidade com 200 mil habitantes?

Outros vendem pela internet para todo o Brasil. Um deles, dono de uma corretora de seguros, afirmou ter vendido ontem mesmo, duas apólices para clientes de Curitiba e São Paulo. Quem está em São Paulo reclamando da concorrência talvez não saiba que Rondonópolis está no páreo.

Os empresários precisam se despertar para o fato de que a concorrência mudou e mudou muito. O concorrente não é mais a loja vizinha que vende o mesmo artigo que você.

O concorrente pode estar na China, em Rondonópolis, pode ser inclusive uma empresa de outro setor. No ano passado o setor calçadista ficou indignado com a propaganda da operadora de turismo CVC. A peça desmotivava a compra de sapato para o dia dos pais, recomendando mandar o pai pra Itália comprar os sapatos lá. Parece meio confuso, mas é o turismo concorrendo com indústria de sapatos. Algo inimaginável há algum tempo atrás.



A concorrência é forte e determinada, mas existe um Brasil inteiro para conquistar.

Pense na atual estratégia de crescimento da sua empresa: 
Qual a sua presença na internet? 
Que possibilidades se abririam pra você caso estivesse disposto a vender para Rondonópolis?

A sua mente cria os limites de atuação da sua empresa. 
Amplie seus horizontes e seja Líder de Mercado.

Grande abraço,

Prof. Samuel Marques

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