quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Manaus

Algumas dicas de hotel, gastronomia e lazer para quem vai viajar a negócios até a cidade de Manaus.

Maior centro urbano do norte do país, Manaus conta com quase 2 milhões de habitantes. O gentílico é manauara. Fui pela Tam em vôo direto de Guarulhos. São 3 horas e meia sem escalas.

Um fato curioso na cidade é que só se chega de avião ou barco como se Manaus fosse uma ilha. Não existe ligação por terra com outras regiões. Por conta disto, todos os carros que eu vi na rua tem placas de Manaus. Diferente de quando visitamos outra cidade e o estacionamento do hotel de negócios tem carros do Brasil inteiro.

Hospede-se próximo ao Manauara Shopping no Hotel Quality. Se o orçamento está curto, fique no Manaus Express, no bairro Vieiralves. É perto do shopping, tem uma academia ótima a três quarteirões (Companhia Atala) e um sistema low cost igualzinho ao Ibis. Frigobar desabastecido, café da manhã não incluso na diária e demais detalhes que quem já ficou no Ibis mil vezes sabe bem como é que é...

Para comer um churrasco vá no Gaúcho´s. O serviço vai de buffet de comida japonesa até os peixes da culinária local, passando pelo rodízio de carnes é claro. Ambiente gostoso, alto nível.

Se sobrar um tempo, vá de táxi até Ponta Negra, passando pelo hotel Tropical (estrutura 5 estrelas para gringos, que conta até com loja de H Stern) e vá dois quilômetros adiante num pequeno terminal de passageiros onde existem barcos que você contrata para um passeio.

Eu peguei um deles e fui ao encontro das águas do Rio Negro e do Rio Solimões, pescaria de Pirarucu, almoço em restaurante flutuante. Foi muito interessante. Havia a opção de seguir em outro sentido e nadar com o boto, visitar tribo indígena e hotéis de floresta. Me indicaram o Hotel Ariaú mas eu preferi a primeira rota. Ir a Manaus e não ver o encontro das águas é como ir a Roma e não ver o papa.

No caminho: posto de gasolina flutuante (na verdade tem díesel náutico nas bombas); casas flutuantes, barco escolar. O barqueiro que me conduziu disse que não tem carro. Não precisa de carro pra nada. Mas tem três barcos.

Na volta peça pra descer no centro da cidade (que é na beira do rio) e faça uma visita ao mercado municipal antes de pegar um táxi de volta pro hotel. Neste momento o mercado está em obras mas quando ficar pronto será visita obrigatória.

Para jantar vá ao Loppiano Pizza. Pizzaria tradicional com ambiente familiar. Experimente uma pizza regional feita de tambaqui (peixe) ou de tucupi (polpa da fruta). Eu gostei. Mas as tradicionais também estão no cardápio. A massa é fina e a borda é salpicada com gergelim, dando um toque diferente no sabor.

Não pude visitar o Najua Restaurante. Foi muito bem indicado.

E o Guaraná Baré (nome de uma tribo indígena) é muito saboroso. Preferência local, a marca foi adquirida pela Ambev.

Espero ter contribuído com a sua viagem. Se tiver outras dícas ou concordar com as minhas, deixe um comentário.

Grande abraço,

Samuel